Escolhida por Deus para ser mãe, também foste escolhida para ser fonte de amor e vida.

A mãe é a personificação da resignação. Esquece de si mesma; se abandona para lembrar dos outros.

Reflexo de amor e pureza divina. Em teu colo a graça se multiplica. Como a Virgem, és bendita, és guardiã, és escolhida!

Santidade e amor que se transmite, paciência, angústia, doação, uma mistura de sentimentos que não há noutros.

Lágrimas e sorrisos compartilhas, em todo o momento se entrega ao amor incondicional sem perceber que assim se santifica.

Se sacrifica sem reclamar, se doa sem esperar por reconhecimento ou recompensa.

Ela é a rocha que sustenta todas as cruzes da família, a coluna que segura o lar.

É a mão que acalma, o ombro que consola, o cansaço sem descanso, o sorriso que ilumina, mesmo na indiferença.

Mas mãe também disfarça as lágrimas no olhar firme, que corrige com o coração dolorido, que se esconde atrás de um sorriso forçado.

É uma doação completa de seu tempo, seus sonhos, suas vontades e seu querer. Bastou dizer “mãe” e lá está ela sem titubear.

Mãe é o paradoxo da força e da fraqueza, da coragem e da vulnerabilidade. É a mulher que se entrega e se deixa consumir.

E no entanto, ela é a mais esquecida, ignorada, subestimada. Seu valor não tem peso nesta vida, ela é sempre a chata, a militar, a repetitiva.

Sempre forte e resignada, sempre renovada a cada destruir. Para muitos ao seu redor, parece não haver problema em a ferir.

Mãe é um milagre! Ela é o ser humano que dá a vida ao outro, fonte de amor. Sem ela, a palavra AMOR não tem sentido.

Que Nossa Senhora, a mãe de todas as mães, possa derramar graças superabundantes em todas elas e que o amor de Deus seja sua força e conforto. Em teu coração, Jesus habita e em teu colo o céu se sente. E que o peso do seu valor e reconhecimento sejam eternos quando, ao menos eu ainda tiver tempo de dizer: minha mãe, como eu queria te amar melhor, que pena já ter partido!