Paz sobre a terra, justiça e caridade!

Hoje está em alta nas redes sociais debater sobre temperamento e métodos específicos para educar os filhos e assim, buscar intervir de acordo com cada um e formar os filhos para o melhor desenvolvimento. Isso é muito bom, muito válido. Porém queremos aqui lembrar como faziam nossos antepassados e os santos, pois não tinham acesso a estudos e informações.

Como faziam? A quem recorriam? Sem internet. Recorriam ao convívio, a sensibilidade humana, ao olhar atento, a tradição oral e a certa humildade em experimentar as sugestões. Eles se davam a chance de errar, sem medo de deixar traumas, pois a vida foi feita para ser vivida e não só “cursada”.

Curso para criar filhos, para cuidar da casa, para ser mulher, para ser homem, eis as necessidades de nosso tempo. Conheço uma senhora de 50 anos com 4 filhos, cada um tem um temperamento (colérico, melancólico, fleumático e sanguíneo) e se envolveu com pessoas de igreja com transtornos mentais sérios que trouxeram consequências para sua vida e família. Ela sempre muito católica, nos contou que a oração a conduziu a um olhar individual para cada filho e seu esposo. O Espírito Santo indicou algumas leituras de vida de santos e saúde que a ajudaram a compreender melhor cada um. Vejamos, foram os livros? Não.

Foi a oração, o Espírito Santo, a fé e a graça de Deus. Atravessando tempos, épocas, décadas está a graça de Deus, o amor, o olhar, a esperança em Deus que nunca decepciona. 

Hoje percebemos que existe uma preocupação exacerbada em não passar por traumas, não cair, não machucar, não errar, ao ponto de criar uma postura educativa perfeccionista.

Ora, os nossos exemplos de admiração, os santos, passaram por tudo isso e muitos nem pecaram.

Longe de criticar os cursos e o espírito de estudo, estamos refletindo sobre o equilibro e a vida.  

O senhor ou a senhora já olhou para seu filho, filha, sua esposa, ou seu esposo hoje, sem indicação de ninguém, naturalmente por amor? Já foi passear, brincar, viajar, caminhar, olhar a natureza e rezar, naturalmente, por tradição da sua família, sem ser indicação de curso?

Espero que sim, caso não, ainda é possível, corra, pois para nosso Deus nada é impossível. Vivamos a vida presente, hoje, em Cristo Jesus!


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