Segundo São Mateus, o seu pai seria Jacob e a sua mãe Raquel, nascido na cidade de Belém, terra de David e dos seus descendentes, terá ido viver em Nazaré, onde provavelmente teria morrido.

Desconhecido por muitos católicos ou com conhecimento “adocicado”, esse nobre filho de Davi foi chamado à mais altíssima missão e proporcionalidade junto à sua virginal esposa, sempre aberto à vontade de Deus.

Foi o mais terno dos pais, com uma força e virtudes incomparáveis, humilde, porém nunca deixou de honrar sua condição de descendente da realeza davídica. Não houve homem mais justo e reto do que esse varão, sempre ornado de dignidade de chefe da família, um homem iluminado pelo próprio Espírito Santo.

Certa vez, diante da maior provação que sua sublime alma pode experimentar, noite sombria, cheia de aflições, manteve-se humilde e confiante. Exemplo de serenidade, confiança, um autêntico escravo de amor!

Essa atitude nobre é um exemplo estupendo que devemos colocar em prática, quando a noite escura e assombrosa se aproximar, lembremo-nos de quão pequenos somos, mas devemos confiar na providência e ação da graça, pois mesmo na penumbra, Deus suscita as maiores vitórias.

De todos os dons e virtudes depositados por Deus na alma desse homem, a mais grandiosa foi a devoção a Santíssima Virgem, ele procurou imitá-la em seu amor a Nosso Senhor Jesus Cristo, digno de chefe da Sagrada família.

Óh glorioso e amabilíssimo São José! Tanto sofrestes para encontrar um estábulo para que o menino Deus nascesse, tantos perigos passou nos caminhos do Egito a Nazaré, quantas dores e aflições sentiu ao ver sua esposa diante de tais tribulações e ao mesmo tempo tantas alegrias ao contemplar aquelas mãozinhas frágeis e santas que mais tarde foram perfuradas na cruz.

Deus em sua inefável bondade nos deu São José como intercessor e protetor. Saibamos pedir e confiar, pois ele é o trono de bondade e diante de Deus possui um poder fenomenal.