Paz sobre a terra, justiça e caridade!

Neste mês de maio, mês de nossa Santa Mãe Maria, podemos aproveitar para meditar no nosso papel de mãe neste mundo, nossa vocação que é um presente enviado nós.

Somos mãe em todas as fases de nossas vidas, desde que concebemos e vivos estejam nossos filhos.

Vamos agora juntas, trilhar neste artigo, como podemos e precisamos parecer com nossa Mãe em toda vida. Nossa Santa Mãe, como mãe, nos toma pela mão, nos direciona e assim, cuidamos com amor de nossos bebês, “nossos” pequenos Jesus! Nos é fácil nutrir, passar noites em claro, cozinhar, lavar, trocar e incansavelmente, estimular para se tornarem pessoas formadas no grau do dom, em potência, ali presente. E tudo fazemos conduzidas pelas mãos de nossa Santa Mãe, pois não nascemos mães, nos tornamos mães.

Agora com mais força entramos na segunda etapa da educação dos nossos filhos. Nossas preces a Nossa Senhora ganha um tom de súplica, pois os caminhos têm mais espinhos e barreiras para o templo do Espírito Santo que  está em transformação, e a mente precisa de luz. Eis que Nossa Senhora se faz presente e nos conduz com sua chama de amor ardente. Pedimos a Ela que cuide e mande longe toda má companhia, que os bons amigos e anjos se aproximem e que Jesus continue o centro de suas vidas.

Acompanhamos trabalhos, orientamos orações, sentimos os seus corações, suas almas, juntas desabrocharem para a vocação da vida adulta. As vezes eles dizem:

_Mãe, a minha hora já chegou, estou indo! E nós respondemos com sorriso no rosto e lágrimas no coração:

_ Vai com Deus filho! Deus te abençoe! Rezando baixinho, sussurrando na alma, Senhor eles não tem juízo, nem idade! Por favor fique com eles!

E agora entram na vida adulta, formam suas vidas e famílias, e nós? Como mãe, que mãe somos agora? Continuamos mãe, talvez sogra, avós, mas sempre mães.

E Nossa Senhora toma nossas duas mãos, agora calejadas de trabalhos e orações, e pede que sejamos o sinal de união, o ponto de equilíbrio, o oásis da feminilidade.

Unir os filhos, mesmo adultos, dar desculpas para construir o bem, não cansar de abençoar, passar por invisível, chorar escondido, cuidar sem temer. Seguir entregando as dores, esperar na confiança da sempre Virgem Maria, aquela que nunca nos deixa, ser como ela, apesar de saber que nunca seremos, pois Ela é imaculada, sem mancha, concebida sem pecado, Mãe de Deus e nossa. Com ela vamos seguindo, entregando as dores dos desprezos dos filhos que tanto amamos e rezamos pela santidade.

Agradecemos a bendita Mãe tornar possível a nós o impossível, graças a sua intercessão e ao seu fiat participamos da graça redentora da maternidade. Seja em casa, nas mídias, na igreja, nas ruas, nas escolas, nos hospitais, as mães sempre estão presentes.

Portanto terminamos respondendo a questão: Que mãe somos nós?

Somos aquelas que amam com a espada da palavra de Deus e da disciplina, que dobram os joelhos e rezam com terços e que regam a terra do coração dos filhos com lágrimas e sangue de súplicas sem fim.

Essas somos nós, as mães filhas de Nossa Senhora, as mães dos tempos de hoje.

As mães do Reino de Maria!


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