Ao longo dos anos e dos séculos, a humanidade passa por um dilema: entender a crise. Talvez esteja se perguntando: “Crise? Qual crise busca entender? Crise financeira?”. Pois bem, trata-se aqui de todas as crises, isto é, da crise como um todo, o que inclui a financeira, mas também tantas outras: a intelectual, a psíquica, a moral, a social e, sobretudo, a espiritual. Acredito que, talvez, quem esteja lendo estas linhas identifique-se com, pelo menos, alguma destas crises apresentadas, não é verdade? Afinal, “atire a primeira pedra” quem não passa por uma. Outro fato sobre essa relação da humanidade com a crise é que, ao passar dos tempos, e nesse processo de entendimento, cai o homem na tentação de fugir, correr, isto é, de alguma forma conseguir afastar-se dela ou evitá-la, afinal, ela é desconfortável. Ah, o sofrimento… Como dói, como é custoso e difícil. “Por que não podemos o evitar? Deus, sendo tão bom, Criador de todo bem, toda beleza e de toda a verdade, pode ter criado também a crise?”. É isso que se passa no coração da humanidade. Pois bem, agora é o momento de sair um pouquinho de si, tomar uma distância psíquica (além de ser