Conscientes, ou não, nós, a todo o tempo, comunicamos algo, e essa comunicação, nem sempre se dá de maneira verbal, a isso chamamos de linguagem não verbal. A linguagem não verbal é expressa pelo nosso corpo – postura, comportamento, pela nossa expressão facial, entonação de voz e até mesmo pelo nosso silêncio, o qual também comunica algo. Em uma situação de fala, a comunicação não verbal, expressa pelo falante, pode nos transmitir maior mensagem do que a comunicação verbal, ou seja, do que propriamente está sendo dito oralmente. Sthephen Jaeger, no livro “A inveja dos anjos”, discorre ainda que o corpo é o reflexo da alma. Pois bem, precisamos entender o conceito descrito acima para educarmos os nossos filhos com consistência, constância e verdade. A cada ordem dada, orientação e correção, devemos intencionalmente estarmos preocupados se, a minha comunicação não verbal está coerente com a minha comunicação verbal e, ainda mais, se a minha comunicação não verbal está reforçando a minha fala, ou se ela está diminuindo o valor dela ao ponto da criança já nem mais se importar com aquilo que eu digo. Explico-me. Há situações em que as crianças parecem não ouvirem o que os pais dizem. Já